domingo, 27 de março de 2011

Conversão


Andei em uma missão de conversão de Boardgamers ultimamente. Primeiro convenci minha namorada a jogar comigo (e já temos uns 10 jogos diferentes juntos). Agora minha meta era formar um grupo de jogo novo... O que consegui pelo menos parcialmente com os irmãos da namorada e suas esposas.

Primeiramente, fui convidado por acaso a um jogo de War pelo Bruno (irmão mais velho da patroa). Jogamos War começando as 21:30 mais ou menos e indo até as 11 da madrugada mais ou menos. O jogo até estava bom, mas aquela velha “indefinição” que o War tem estava custando à partida. Duas horas e ainda estávamos longe de terminar pois nínguem conseguia fazer muita coisa com aqueles dados todos...Tivemos que parar no meio por sono.

Bem, logo depois eu puxei uma conversa sobre jogos e tal...Disse que conhecia alguns mais novos e desconhecidos e perguntei se ele não tinha interesse em dar uma checada. Ele disse que sim e marcamos de jogar outro dia. Segue a lista de jogos que tivemos desde então e uma pequena explicação:

I’m the Boss!

I'm the Boss em andamento.
Em Eu Sou o Chefe!(English,people!!!), cada jogador representa um investidor interessado em fechar negócios e recolher os royalties dessas negociações. Para isso, é necessário atrair investidores que são representados por outros jogadores. Cada investidor pode ser atraído as diversas negociações que são representadas por lugares no mapa. O truque é que nesse jogo existem muitas cartas especiais que permitem tirar um jogador da negociação, e se possível, que você o substitua. Não muito indicado para quem se ofende fácil, pois as negociações e essas cartas que atrapalham mexem bastante com alguns.

Hart an der Granze

Meus parceiros de jogo-À direita Camila, a esquerda Bruno e sua esposa
Através da Fronteira nos apresenta já outra perspectiva. Nesse jogo somos muambeiros, levando mercadorias escondidas em nossas malas através das barreiras policiais. Todo turno um dos jogadores é escolhido como policial, enquanto os outros serão os muambeiros que tentam passar itens como tequila, maracas, sombreiros, ídolos astecas dourados, vasos e charutos. Alguns desses ítens obviamente são legais, outros são contrabando e apesar de valerem bastante se vendidos, tem um preço alto a pagar se descobertos.Jogo bem interessante para descobrir se você tem aquela famosa “pokerface”(ou seja, eu nunca ganho).  

Maletas de muamba, dinheiro, e cartas de mercadorias.
É interessante ver que algumas pessoas podem se sentir ofendidas pelo tema. Nem todo mundo quer brincar de ser um contrabandista de estátuetas roubadas. Tive esse receio ao apresentar esse jogo a essas pessoas e descobri que dependendo do tema, até mesmo situações que poderiam ser ofensivas(como eu subornando todo mundo) se tornam apenas atividades lúdicas. 

Todos se divertiram mais do que eu esperava com o jogo e acho que o repetiremos outra hora.
Lifeboats

Apresentei esse jogo de negociação pura com um pé atrás...Não sabia se a ausência de pecinhas, cartinhas e etc iria atrapalhar na diversão que o pessoal teria com o jogo. Barcos salva-vidas é um jogo de negociação na sua forma mais pura. Um navio afundou e agora temos a tripulação buscando chegar à segurança, representadas por algumas ilhas. 

O problema é que nesse jogo tudo é bem democrático. Todos os tripulantes estão misturados nos diversos botes e o grupo como um todo tem que votar em que bote vai ser movido esse turno. Então o movimento dos botes é bem lento. 

Isso não seria problema se os botes não estivessem num péssimo estado de deteriorização e, a cada turno, não enchessem de água. Novamente fazemos uma votação para determinar que bote terá um dos seus lugares ocupados por um pequeno token azul, representando um furo no bote. Caso haja espaço desocupado no barco, o furo é colocado nesse espaço, caso não haja....Bem, os tripulantes daquele bote votam entre eles em um para servir de comida para os peixes....

Logo, você se vê em uma corrida desesperada para estar nos botes com as pessoas certas, que possam te ajudar a mover ele para frente. Você pode todo turno tb mover um dos seus tripulantes de um bote para outro. Mas se ocuparem todos os espaços possíveis você não pode mais voltar para onde estava...E se afoga.
No estilo de I'm the Boss, Lifeboats pode se tornar meio chato se você tem alguém que se ofende fácil na mesa. Também fica meio chato se alguém esquece de raciocinar e decide votar de qualquer maneira, desequilibrando o jogo em favor de um jogador muito na frente em termos de pontuação.

Na foto ao lado você pode ver dois tripulantes meus(Branco) no barco verde.Eu comecei o jogo me gabando por ser o jogador inicial, logo eu que decidiria todos os empates durante o jogo. Algumas votações depois, eu havia afogado um marujo de cada jogador. Logo mais eu ia fazer a burrada de colocar mais um tripulante meu no navio verde, que foi prontamente abandonado pelos jogadores verde e amarelo. Resultado: Na hora de afundar um bote, adivinha como o resto do grupo se posicionou? 3 peças  minhas mortas de uma vez só. Depois que terminamos o jogo, minha namorada confidenciou que achou  muito bom quando meus marujos foram gritando para o submundo.....

Então a regra de ouro: Mantenha seus amigos perto, e os inimigos mais perto ainda.

Flwe.

Ps- Desculpem a demora para atualizar...Vou prometer ser mais ágil aqui na publicação.
Ps2- Críticas sugestões e elogios são bem vindos.
Ps3- Estou melhorando as qualidades e quantidades de fotos( Como visto claramente nesse último post) Pretendo dar cada vez mais atenção a esse fator para aumentar o entendimento do que estou explicando.
Ps4- Os meus pacotes chegaram. E outros se perderam. E outros foram achados depois....Ô servicinho vagabundo o dos Correios.
Ps5- Estou trabalhando no meu primeiro Review. Será Lord of the Rings-The Confrontation deluxe Edition. Stay tuned!

Um comentário:

Camila disse...

Foi muito massa nesse dia...Vamos Cantar uma musiquinha:
lalalá marujinho pro fundo do mar...
È legal o jogo,vamos repetir!