domingo, 24 de abril de 2011

Voltando à minha terra



Nessa semana passada fui a Fortaleza visitar a minha família. Como não podia deixar de ser tivemos alguns jogas improvisados. Joguei Battleball, Nexus Ops e Jenga.

Assim que cheguei, puxei logo meu irmão para um Battleball básico que não foi registrado em câmera pela imcompetência deste que vos escreve. 

Battleball se trata de um jogo para dois jogadores que retrata uma partida de futebol americano no futuro, com direito a jogadas hiper-violentas que aleijam os jogadores do outro time. 

Teremos fotos mais a frente, então por enquanto vai só uma de uma jogada arrojada do futebol americano.

Sem a mínima condição de rematch depois de pedir revanche depois da 2º derrota consecutiva, precisei de um estímulo para minha baixa auto estima. 

Esse negócio de ficar só perdendo em jogo de tabuleiro tava começando a encher o saco. Ora de tentar um oponente à minha altura.



Minha prima Renata de 10 anos e seu Jenga!
Não deixe a pequena estatura enganá-lo, leitor. Estamos diante de uma jogadora de alta periculosidade, usuária das técnicas mais sujas de jogo de tabuleiro existentes: Choro ao perder, roubo de turno e pressão psicológica com o cd do Justin Bieber. 

Ela costumava jogar no submundo russo dos jogos de tabuleiro ilegais, e foi banida por "falta de espírito esportivo".

A partida começou equilibrada, apesar da evidente vantagem de minha adversária. Tentando não perder meu turno para o esquema criminoso de Renatinha Kalashnikov (toda hora era vez dela jogar....), me aguentei em quanto pude, retirando peças fáceis e deixando ela enfraquecer a base da torre. 

As jogadas se alternaram e o fim parecia se aproximar cada vez mais.

Me aproveitei de um descuido da Renata e armei a torre de um jeito que deixou as peças todas "presas", sem pecinhas que se soltavam facilmente. Ela deu um sorriso de desdém e puxou uma da base....


...Derrubando toda a estrutura e me garantindo a vitória depois de suadas 7 horas de jogo intenso...Ao fim da partida, o moral de minha oponente estava despedaçado e eu saí de lá com minha confiança renovada.

No meu último dia em Fortaleza, levei o Battleball e o meu recém adquirido Nexus Ops para a casa de Mathias, irmão do carinha do taekwon-do. Mathias e seu nefasto irmão já haviam me derrotado no Summoner Wars. Hoje eu esperava recuperar minha honra derrotando-o e mijando na tumba de seus ancestrais... ou só derrotando-o.

Começamos com o Battleball, em duas partidas que provaram que meu negócio não é mesmo futebol americano. 

O fator mais empolgante de Battleball são justamente os jogadores dos times,que são de tipos diferentes. Temos os que correm mais, os melhores para defesa e os equilibrados.  

Cada personagem corresponde a um dado diferente, que tanto determinará sua capacidade de combate,como sua velocidade de movimentação.Ganha o jogo quem fizer dois touchdowns primeiro. 

Tentei jogadas com meus Running Backs (jogadores que correm mais/ maior capacidade de fazer o touchdown, mas são mais fracos na porrada). Mathias sempre os interceptava e abatia. 

Enquanto isso, seus jogadores pesados derrubavam os meus a torto e a direito. Os dados estavam do lado de Mathias e ele logo não demorou a marcar o primeiro touchdown, tirando mais da metade do meu time de jogo.  
Começamos a segunda rodada com Mathias tendo controle de bola. Por mais que eu fizesse, estava impossível de roubar a bola da ciborgue que Mathias tinha. Lentamente, meu time foi caindo enquanto ela ia furando os bloqueios, auxiliada pelas outras peças que ele tinha.

Nos finalmentes do jogo,eu mandei o meu Heavy Tackle, um robozão que bate muito para cima da corredora dele. Se não fossem os outros jogadores dele, eu tinha tomado a bola. 


Pontuação final: Mathias 2x Eu 0

Cansado de todo esse negócio de corrida, parti para uma partida de Nexus Ops, o novo xodó da coleção. Mas isso é uma outra história que vou abordar no próximo post....



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