terça-feira, 28 de junho de 2011

Break - Imagens das minhas primeiras obras de arte compartilhadas

Ufa!

Já faz um mês que não entro aqui... Que coisa. O tempo voa e eu estou me casando no momento. Dentro de 3 dias, tudo que tenho e terei nessa vida em termos de experiências e bens materiais agora será dividido com outra pessoa...

E para mostrar que o amor pelos tabuleiros vai continuar, no matter what. Estou postando duas fotos de pinturas que fiz com minha namorada.

Enjoy!




Sendo bem humilde, caso alguém tenha interesse em alguma dica de pintura, posso tentar ajudar. Vejo vcs logo, logo....

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Segunda noite de jogatina

Na segunda noite, continuamos a epopéia de jogos com Crokinole, Gheos e Claustrophobia.

Crokinole: Cobra Kid

Jogo de destreza onde o objetivo é marcar pontos com petelecos. Parece um pouco com dardos, onde a área externa vale menos pontos e o centro te dá maior pontuação possível. Jogamos eu, Gabriel e nosso amigo Kelvin, que passou para dar um alô e acabou ficando. Sendo Crokinole um jogo de duplas, fiquei me revesando de um lado para o outro da mesa enqquanto Kelvin e Gabriel faziam dupla para me derrotar.

Só depois de um tempo foi que eles perceberam que o melhor do jogo não é jogar as peças do oponente para fora do tabuleiro, mas sim tirar as posições melhores do oponente ao mesmo tempo em que coloca suas peças da melhor maneira possível. Foram 3 partidas seguidas de jogo bem engraçadas, mas infelizmente para nossos amigos a destreza manual deles foi insuficiente para ganhar. Vitória da casa.

Crokinole:Gabriel

Crokinole é um jogo bem simples mas divertido. Ele requer que acerte um disco no centro pra fazer a maior pontuação e quanto mais distante desse menor a pontuação. Deve ser jogado com quatro jogadores mas só tinhamos três eu, Thiago e Kelvin. Fizemos dupla eu e Kelvin. Thiago ficou jogando como dois jogadores.

O inicio do jogo é achei que seria tranquilo só me esqueci que minha coordenação motora é uma merda. Então pode-se prever o resultado. Apesar de uns acertos inicias meu e do meu comparsa perdemos a primeira partida de lavada. A segunda foi ainda mais vergonhosa. A terceira rodada acertamos algumas vezes o centro então foi mais equilibrado mas também perdemos.

Gheos: Cobra Kid

Jogo bem interessante, onde representamos deuses fazendo os continentes. Ao longo do jogo vamos jogando Tiles e modificando o tabuleiro, assim como criando novas civilizações, tornando-as mais fortes, obrigando-as a fazer migrações e lutar umas com as outras. Jogo bem brain burner onde vc tem que pensar muuuuuito antes de jogar, pois os tiles alteram o sistema todo quando colocados, porém a situação levada em conta é a que estava antes da alteração...
Tiles formando continentes e marcadores de civilização.

Passei metade da partida tentando criar um continente maior. Consegui fazer alguns seguidores azuis me adorarem, só para depois jogar um tile que iniciaria uma guerra genocida que acabaria com eles. A outra metade do jogo foi gasta tentando o famoso "gang on the leader": Ficamos eu e Kelvin tentando sem sucesso derrubar as civilizações de Gabriel.

Gheos: Gabriel

Gheos é meio queima cuca: É um jogo que exige muito do cérebro para ficar fazendo as contas de pontuação e qual a melhor forma de colocar as peças em jogo. Cada jogador é um Deus criando o mundo e tentando influenciar as civilizações existentes. Jogamos os três novamente.

Eu consegui pegar melhor a mecânica do jogo que meus adversários e uma pequena quantidade de sorte me fizeram sair na frente na pontuação. Quando todos já entendiam o suficiente do jogo já era tarde pois eu já estava com muitos pontos. Então foi só caminhar para o fim e para minha vitória. Gheos apesar de ser cansativo tem seu momento de diversão.
Gabriel e Kelvin no Gheos.

Claustrophobia: Cobra Kid
Por ultimo a noite tivemos Claustrophobia, jogo de combate entre times. Um dos times é representado pelos humanos, liderados pelo Padre Quevedo e seu mais novo martelo de guerra. O outro time é representado por criaturas das trevas, que tentam impedir os humanos de atingir seus objetivos baseados em cenários. O mais legal dele é que as mecânicas são diferentes para cada um dos times: O time dos humanos faz uma rolagem de dados e aloca esses dados nas fichas de seus personagens. Cada um deles tem valores diferentes de movimentação, ataque e defesa dependendo do dado alocado.

Já os tinhosos tem uma alocação de dados diferente: O jogador das trevas rola os dados e os aloca em uma ficha de ações, que o permitem recrutar novos diabretes, jogar armadilhas nos humanos, fortalecer os diabinhos,etc...

Corram pra saída!
No jogo em questão Gabriel só tinha que achar o tile de saída da masmorra, sem perder metade de seus homens. Tudo deu certo até o momento em que ele chegou a um beco sem saída. Nesse momento, um tile de covil de diabretes foi revelado fazendo a minha tarefa de criar demônios bem mais simples. 

Lutando bravamente, os soldados de Gabriel foram lentamente perdendo as forças diante do número de ataques por todos os lados. Um dos homens escapou mais os outros tiveram um fim abrupto e terrível como ração de demônio.
Já pensei em me desfazer do Claustrophobia, pois não gosto muito desse tema de demônios, etc...Mas o jogo me parece ser bem legal e tenso até o fim. Vamos jogar outra qualquer dia pois nesse dia já estávamos morrendo de sono e o meu julgamento do jogo foi afetado pelo cansaço.

Claustrophobia: Gabriel

Kelvin nos abandona. Passamos a um jogo de dois jogadores. Claustrophobia a caça aos demônios. Que meu amigo Thiago não gosta muito do tema porque segundo ele é "demônio pra cá, demônio pra lá". E como a galera é muito supersticiosa deve pensar que quem está jogando esta num ritual satânico.

You're MINE......MUWAWAWWAW!
É um jogo que tem vários modos de ser jogado. Quase como um RPG. Fui com o lado dos caçadores. Começou tranquilo para mim. Até que em certa altura do jogo entrei com meus personagens em um local onde as criaturas inimigas podiam nascer além do inicio do tabuleiro. Isso quebrou minhas pernas. 

Continuei minha fuga desesperada do covil de monstros. Dei de cara com um beco sem saída e tive que retornar parte do caminho. No fim das contas só cumpri metade da tarefa que era tirar dois dos meus quatro personagens daquele lugar. E como metade da tarefa resulta em derrota... Perdi.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Jogatinas intermináveis

Recentemente, um grande amigo meu voltou a visitar a cidade de Juazeiro do Norte. Sendo companheiros de outros tempos, resolvemos embarcar numa maratona de jogatinas divididas em várias noites. Como jogamos muitos jogos, pedi para ele escrever resenhas tb dos jogos e agora vou posta-las aqui.

Primeiramente, vamos apresentar os jogadores:
 
I don't give a Fuck
Cobra Kid Gerente dessa joça de Blog e amante de qualquer coisa associada a palavra "jogar", vive hoje recluso em um quarto de hotel, onde passa suas noites à ler e reler regras de jogos que não sabe quando jogará. Sofre de Tripudiamento Obsessivo e nunca ganha jogo nenhum que tem.
 
Gabriel (Aka Espoleta)
Gabriel e Dedo

Jogador iniciante. Nunca conseguiu ser bom em videogame, tabuleiro ou futebol. Grande vantagem é que tem um raciocínio lógico mais desenvolvido que seu oponente e é um jogador que não se deixa levar pela emoção.

Na primeira noite, nós tivemos três jogos: Abalone, Hive e Lord of The Rings the confrontation.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abalone: Cobra Kid
 
Já expliquei o Abalone num post anterior, logo aqui vou só falar sobre a jogatina. O Gabriel começou devagar, encolhido no canto enquanto eu avançava com minhas peças. Logo, essa estratégia se tornou pouco viável pela extensão de minhas linhas de ataque pouco aparelhadas para aguentar o contra-ataque.

Logo, minhas peças foram desbaratadas e começaram a ser lentamente empurradas para as laterais, enquanto eu desesperadamente tentava escapar com elas. Nem mesmo todo meu vodoo me ajudou: Com uma mísera peça de Gabriel morta, ele jogou minha sexta peça para fora e me derrotou.

Abalone é um jogo muito bom. Mais simples que Hive e, entretanto, mais complexo nas movimentações das peças. Cada peça que é empurrada pra fora do tabuleiro é recebida com um ranger de dentes, pois abre espaço para a derrubada de mais outras. Recomendo bastante para quem gosta de um abstrato.

Abalone: Gabriel
 
Começamos com Abalone. 14 esferas para cada lado. Vence quem tirar seis esferas do oponente do tabuleiro primeiro. Inicialmente eu pensei que era bem simples. Logo percebi que o jogo é muito mais que mexer bolinhas.
 
Foi depois de quase perder duas peças de uma vez. Mas após esse choque notei que teria que olhar o jogo por inteiro não só minhas jogadas. Recuperado-me do susto consegui por a primeira peça para fora do tabuleiro (momento em que ouço o grito da torcida). Não demora muito para as outras 5 esferas de Thiago irem para a vala (a torcida vai a loucura).

Gostei bastante de Abalone por ser um jogo simples mas que envolve bastante estratégia. Pois desde pequeno jogo e gosto de xadrez.

Hive: Cobra Kid

Recentemente meu amigo Gabriel ganhou um Hive de aniversário, logo fomos testar a proeza dele no joguinho. Em Hive (Colmeia, Tradução livre hehehe), o objetivo do jogador é cercar a peça da rainha, representada pela abelha. Contamos com várias peças de diferentes habilidades, como os besouros, as formigas, aranhas, gafanhotos... Cada uma das peças se move de maneira diferente, permitindo atacar de várias maneiras diferentes.

Nesse jogo começamos equilibrados, comigo partindo para colocar a aranha em jogo (Peça que eu gosto menos) e Gabriel seguindo. Logo no início, pus o Besouro para correr por cima dos outros insetos, prendendo a abelha do Gabriel assim que possível. Ele estava jogando muito bem, chegou a me ameaçar no jogo durante um momento em que faltava apenas um espaço para prender minha rainha.

O momento da virada veio a seguir quando uma peça mal colocada dele deixou a minha rainha livre para se mover. Com um mero movimento, minha rainha saiu de onde estava e escangalhou totalmente o jogo do meu oponente. Depois de um pouco de resistência, Gabriel admitiu que não poderia mais impedir minha vitória. Fim de jogo e felicidade no rosto.
 
Hive: Gabriel

Seguem-se as disputas. Agora com Hive, já conhecido meu. Iniciamos o jogo com a mesma peça. A Aranha pois seu movimento não é tão útil. Eu estranhei que meu oponente logo na segunda jogada pois a Abelha Rainha em jogo, mas não dei muita atenção ao fato. No terceiro movimento entra o Besouro inimigo que não tardaria a prender minha Abelha.
 
Depois disso tornou-se uma corrida contra o tempo para eu prender a Rainha do meu adversário. E nessa pressa ainda pude vislumbrar a vitória mas por pouco tempo. Pois num vacilo meu liberei a Abelha de Thiago que aproveitou a oportunidade par desestabilizar todo meu jogo. Daí foi ladeira a baixo para eu me encontrar com a derrota.

Lord of The Rings - The Confrontation: Cobra Kid

"A estrela da noite. LoRT: The Confrontation (que eu vou chamar apenas de Confrontation daqui em dianteporquê canso meus dedos) é um jogo de combate para dois jogadores muito parecido com o famigerado Combate da Estrela. 
 
Peças da Sociedade
Nesse jogo, assumimos o papel de personagens da trilogia mais maravilhosa de todos os tempos. De um lado, temos o time de Sauron com a missão de matar Frodo e capturar o Um anel ou dominar o Condado. Do outro, a Sociedade do Anel que deve ajudar Frodo a chegar até a Montanha da Perdição. Foram duas partidas em que trocamos de lado para ver como fazíamos. Na primeira fui da Sociedade e consegui com algumas jogadas colocar Frodo na Montanha da Perdição. 
 
O segundo jogo foi bem mais interessante porquê entendíamos mais as mecânicas e as cartas utilizadas para modificar o jogo. Fui matando os companheiros da Sociedade de Gabriel a custa de meus servos. Só não consegui matar o filho da mãe-Rambo-highlander Gandalf. O velho maconheiro veio abrindo caminho para Frodo e se sacrificou nos “finalmentes” para deixar Frodo cavalgar Scadufax e destruir a preciosa bijouteria de Sauron.

A parte mais interessante desse jogo para mim é o movimento bem restrito das peças, dificultando mudanças bruscas de percurso e os sentimentos diferentes de jogar com cada um dos times: Com a sociedade, temos a necessidade de proteger Frodo. Com Sauron, sentimos a necessidade de encontrar o portador crescer a cada turno. E para isso utilizamos nossas peças com maior força de ataque. Se você gosta de Senhor dos Anéis, curte um jogo de dedução e tem um oponente disposto a participar de um jogo rápido e bem temático, COMPRE ESSE JOGO ENQUANTO AINDA EXISTE À VENDA! Não posso recomendá-lo mais.

PS- Esse é um dos jogos com as regras mais bem feitas que já joguei. Tudo é bem explicado e o manual não deixa brechas para interpretações dúbias. Um parabéns para a FFG nesse manual."

Lord of The Rings - The Confrontation: Gabriel 
 
"Passamos para Lord of the rings. Joguei a primeira partida com o lado de Sauron, personagens mais fortes para tentar derrotar Frodo e reconquistar o Um Anel. Apesar do lado da Sociedade ser mais fraco em relação a poder suas magias compensam esse fato. Percebi isso quando perdi o Balrog uma das criaturas mais fortes para Boromir um dos mais fracos do lado oposto.

Foi uma batalha equilibrada mas por um erro de calculo não consegui impedir Frodo de chegar a Mordor vencer a partida.

Minha vez de jogar com a Sociedade. Comecei perdendo logo dois personagens no início do jogo. O que me fez pensar que esse estava quase perdido. Mas Legolas em uma batalha me fez recuperar em parte do atraso. E Gandalf um dos melhores, se não o melhor personagem do lado da Sociedade reequilibrou a partida. Guardei durante todo o jogo uma magia que faz o personagem andar duas áreas. Usei-a quando só faltavam dois movimentos para Frodo chegar a Mordo e desse modo ganhei a partida. 
 
Concluí que apesar do lado da Sociedade aparentemente ser mais fraco é mais fácil ganhar com ele, pois suas magias e habilidades de personagens compensam essa ilusória fraqueza".

Espero que tenham gostado do Post. Daqui a alguns dias vem a parte 2. Stay Tuned!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Novos Tempos



Fogueira com os derrotados
Aproveitando o tópico sobre Nexus Ops, vou falar um pouco sobre os novos jogos de conflito de exército que apareceram recentemente. Perdão se para alguns essas informações são relevantes, mas meu foco aqui é atingir os iniciantes no Hobby.

Crescemos com basicamente dois jogos: Banco Imobiliário e War. Desses dois o que eu me interessava mais era o War. Um amante de história militar e da arte da estratégia, controlar aqueles disquinhos me deixava experimentar ser um general de brinquedo por algum tempo.

O triste é que não tinha tanto assim de estratégia no jogo. A mecânica era bem simples de colocar suas peças, atacar, contar com os dados e com sorte conquistar uns dois territórios. No próximo turno, o oponente refazia o exército e voltava para te pegar.

Quando conheci os jogos de tabuleiro modernos, a primeira coisa que percebi é que existiam duas categorias principais onde os jogos se encaixavam: Eurogames e Ameritrash.
Eurogames são os jogos que seguem as tendências de gestão de recursos. Podem ser cartas, trabalhadores, recursos produtivos. São geralmente jogos com pouco grau de sorte, poucos componentes e regras elegantes.

Ameritrash, como o nome já diz (trash=lixo), são os jogos com regras mais complicadas, geralmente mais demorados, com alto grau de interação entre os jogadores. Geralmente os ameritrashes vêm em caixas grandes, com toneladas de pecinhas de plástico, pequenos marcadores, dados, manuais grandes, fichas de personagem, cartas de personagem, cartas de itens, cartas de eventos. São os jogos que mais gosto (Em termos de tabuleiro, quanto mais “encher os olhos” para mim melhor).

Como um adorador do plástico, me pego de vez em quando jogando boardgames que demoram muito ou tem regras complicadas demais para serem aproveitados na primeira jogada. Ao mesmo tempo, nasci para controlar meu pequeno império e trucidar exércitos de plástico ou pequenos pedaços de papelão... Os temas dos Euros nem sempre conseguem me animar.

Por sorte, nos últimos tempos pude adquirir alguns jogos que misturam as regras elegantes dos Euros às miniaturas e batalhas dos Ameritrashes.  Eu apresento aqui duas opções para quem quer jogar rápido, fácil, sem ter que ficar sem o amável cheirinho de plástico e a beleza estética:


Nexus Ops

Em uma resenha no BGG (Site americano de boardgames-www.boardgamegeek.com) um cara comparava esse jogo a Avatar, de James Cameron. E a premissa na realidade é bem parecida mesmo: Corporações lutando em um planeta alien por um minério bem raro e caro. No processo, raças do planeta se juntam voluntariamente (ou não) para lutar na guerra também.

Nexus Ops se caracteriza como ameritrash por seus combates contínuos e suas miniaturas freakingfuckingfodas. Temos dragões de Rubium, humanos, seres de cristal e zergs-quer dizer- fungoids. Todos vêm em um plástico semitransparente e em cores brilhantes.

A parte euro do Nexus vem da elegância das regras: O jogo acaba quando alguém consegue 12 pontos de vitória, vencendo lutas ou completando objetivos secretos que você adquire ao longo do jogo. 

Além disso, as batalhas não são até a morte, as unidades são divididas por classes e lutam em ordem. Depois de uma rodada de combate, fim. As duas facções ficam coexistindo no mesmo território.

O que mais gosto do Nexus é a velocidade de jogo, simplicidade das regras e o equilíbrio, em todas as partidas que joguei, sempre foram equilibrados os pontos e todos tiveram uma chance de vencer. Vale a pena jogar esse jogo.

A parte ruim: Está fora de catálogo. Tem gente vendendo no Ebay a preços altíssimos, mas ainda dá tempo de pegar uma cópia por um preço aceitável.


 Cyclades:

Misturando um pouco de War com o filme Fúria de Titãs, Cyclades é um jogo de controle de área/guerra/leilão que não falha em agradar às pessoas que o jogam comigo. 

A Cyclades é um conjunto de ilhas ao sul do Mar Egeu, e nesse jogo buscamos mostrar a supremacia de nossa nação através da construção de duas metrópoles. O jogador que constrói as metrópoles antes vence o jogo.
 Para conseguir as tais metrópoles existem dois jeitos: 
>Construir um tipo de cada construção (Porto, Forte, Universidade e Templo), que dão benefícios no combate perto da ilha ou no jogo como um todo- Menos a Universidade que, a exemplo da vida real, não serve para nada. 
Deuses e suas habilidades
 >Recrutar quatro filósofos para sua cidade, que num efeito meio Autobots se transmutam em uma metrópole. Ou roubar uma metrópole já pronta.

Parte Euro desse jogo: Todo turno temos uma etapa de leilão, que nos permite leiloar a atenção de alguns deuses. Só com o favor de determinado Deus que podemos fazer nossas ações: Poseidon permite mover navios e fazer o porto, Ares permite mover tropas e fazer o forte, Zeus permite comprar uma carta de sacerdote fazer o templo e Athena permite comprar uma carta de Filósofo e fazer uma universidade. 

Assim, apenas um jogador fará essas ações na sua vez, dando ao jogo um contraste legal, temos que pensar estrategicamente, mas estar preparados para perder no leilão e mudar a estratégia.

Esse jogo a meu ver só tem um problema: A carta Pégaso. Existem cartas que podem ser usadas que representam criaturas míticas que podem ser usadas para efeitos no jogo, e o Pégaso tem um efeito que faz (com a ajuda de Zeus e seu poder apelão) com que o jogo geralmente acabe da mesma maneira, que mesmo assim é um combate final geralmente tenso.

É isso pessoal, minhas opiniões sobre dois jogos bem interessantes. Um abraço e até mais.

PS-Essas fotos do Cyclades são todas catadas pela internet. If you're the owner of one of them, please don't sue me.

domingo, 24 de abril de 2011

Voltando à minha terra



Nessa semana passada fui a Fortaleza visitar a minha família. Como não podia deixar de ser tivemos alguns jogas improvisados. Joguei Battleball, Nexus Ops e Jenga.

Assim que cheguei, puxei logo meu irmão para um Battleball básico que não foi registrado em câmera pela imcompetência deste que vos escreve. 

Battleball se trata de um jogo para dois jogadores que retrata uma partida de futebol americano no futuro, com direito a jogadas hiper-violentas que aleijam os jogadores do outro time. 

Teremos fotos mais a frente, então por enquanto vai só uma de uma jogada arrojada do futebol americano.

Sem a mínima condição de rematch depois de pedir revanche depois da 2º derrota consecutiva, precisei de um estímulo para minha baixa auto estima. 

Esse negócio de ficar só perdendo em jogo de tabuleiro tava começando a encher o saco. Ora de tentar um oponente à minha altura.



Minha prima Renata de 10 anos e seu Jenga!
Não deixe a pequena estatura enganá-lo, leitor. Estamos diante de uma jogadora de alta periculosidade, usuária das técnicas mais sujas de jogo de tabuleiro existentes: Choro ao perder, roubo de turno e pressão psicológica com o cd do Justin Bieber. 

Ela costumava jogar no submundo russo dos jogos de tabuleiro ilegais, e foi banida por "falta de espírito esportivo".

A partida começou equilibrada, apesar da evidente vantagem de minha adversária. Tentando não perder meu turno para o esquema criminoso de Renatinha Kalashnikov (toda hora era vez dela jogar....), me aguentei em quanto pude, retirando peças fáceis e deixando ela enfraquecer a base da torre. 

As jogadas se alternaram e o fim parecia se aproximar cada vez mais.

Me aproveitei de um descuido da Renata e armei a torre de um jeito que deixou as peças todas "presas", sem pecinhas que se soltavam facilmente. Ela deu um sorriso de desdém e puxou uma da base....


...Derrubando toda a estrutura e me garantindo a vitória depois de suadas 7 horas de jogo intenso...Ao fim da partida, o moral de minha oponente estava despedaçado e eu saí de lá com minha confiança renovada.

No meu último dia em Fortaleza, levei o Battleball e o meu recém adquirido Nexus Ops para a casa de Mathias, irmão do carinha do taekwon-do. Mathias e seu nefasto irmão já haviam me derrotado no Summoner Wars. Hoje eu esperava recuperar minha honra derrotando-o e mijando na tumba de seus ancestrais... ou só derrotando-o.

Começamos com o Battleball, em duas partidas que provaram que meu negócio não é mesmo futebol americano. 

O fator mais empolgante de Battleball são justamente os jogadores dos times,que são de tipos diferentes. Temos os que correm mais, os melhores para defesa e os equilibrados.  

Cada personagem corresponde a um dado diferente, que tanto determinará sua capacidade de combate,como sua velocidade de movimentação.Ganha o jogo quem fizer dois touchdowns primeiro. 

Tentei jogadas com meus Running Backs (jogadores que correm mais/ maior capacidade de fazer o touchdown, mas são mais fracos na porrada). Mathias sempre os interceptava e abatia. 

Enquanto isso, seus jogadores pesados derrubavam os meus a torto e a direito. Os dados estavam do lado de Mathias e ele logo não demorou a marcar o primeiro touchdown, tirando mais da metade do meu time de jogo.  
Começamos a segunda rodada com Mathias tendo controle de bola. Por mais que eu fizesse, estava impossível de roubar a bola da ciborgue que Mathias tinha. Lentamente, meu time foi caindo enquanto ela ia furando os bloqueios, auxiliada pelas outras peças que ele tinha.

Nos finalmentes do jogo,eu mandei o meu Heavy Tackle, um robozão que bate muito para cima da corredora dele. Se não fossem os outros jogadores dele, eu tinha tomado a bola. 


Pontuação final: Mathias 2x Eu 0

Cansado de todo esse negócio de corrida, parti para uma partida de Nexus Ops, o novo xodó da coleção. Mas isso é uma outra história que vou abordar no próximo post....



domingo, 27 de março de 2011

Conversão


Andei em uma missão de conversão de Boardgamers ultimamente. Primeiro convenci minha namorada a jogar comigo (e já temos uns 10 jogos diferentes juntos). Agora minha meta era formar um grupo de jogo novo... O que consegui pelo menos parcialmente com os irmãos da namorada e suas esposas.

Primeiramente, fui convidado por acaso a um jogo de War pelo Bruno (irmão mais velho da patroa). Jogamos War começando as 21:30 mais ou menos e indo até as 11 da madrugada mais ou menos. O jogo até estava bom, mas aquela velha “indefinição” que o War tem estava custando à partida. Duas horas e ainda estávamos longe de terminar pois nínguem conseguia fazer muita coisa com aqueles dados todos...Tivemos que parar no meio por sono.

Bem, logo depois eu puxei uma conversa sobre jogos e tal...Disse que conhecia alguns mais novos e desconhecidos e perguntei se ele não tinha interesse em dar uma checada. Ele disse que sim e marcamos de jogar outro dia. Segue a lista de jogos que tivemos desde então e uma pequena explicação:

I’m the Boss!

I'm the Boss em andamento.
Em Eu Sou o Chefe!(English,people!!!), cada jogador representa um investidor interessado em fechar negócios e recolher os royalties dessas negociações. Para isso, é necessário atrair investidores que são representados por outros jogadores. Cada investidor pode ser atraído as diversas negociações que são representadas por lugares no mapa. O truque é que nesse jogo existem muitas cartas especiais que permitem tirar um jogador da negociação, e se possível, que você o substitua. Não muito indicado para quem se ofende fácil, pois as negociações e essas cartas que atrapalham mexem bastante com alguns.

Hart an der Granze

Meus parceiros de jogo-À direita Camila, a esquerda Bruno e sua esposa
Através da Fronteira nos apresenta já outra perspectiva. Nesse jogo somos muambeiros, levando mercadorias escondidas em nossas malas através das barreiras policiais. Todo turno um dos jogadores é escolhido como policial, enquanto os outros serão os muambeiros que tentam passar itens como tequila, maracas, sombreiros, ídolos astecas dourados, vasos e charutos. Alguns desses ítens obviamente são legais, outros são contrabando e apesar de valerem bastante se vendidos, tem um preço alto a pagar se descobertos.Jogo bem interessante para descobrir se você tem aquela famosa “pokerface”(ou seja, eu nunca ganho).  

Maletas de muamba, dinheiro, e cartas de mercadorias.
É interessante ver que algumas pessoas podem se sentir ofendidas pelo tema. Nem todo mundo quer brincar de ser um contrabandista de estátuetas roubadas. Tive esse receio ao apresentar esse jogo a essas pessoas e descobri que dependendo do tema, até mesmo situações que poderiam ser ofensivas(como eu subornando todo mundo) se tornam apenas atividades lúdicas. 

Todos se divertiram mais do que eu esperava com o jogo e acho que o repetiremos outra hora.
Lifeboats

Apresentei esse jogo de negociação pura com um pé atrás...Não sabia se a ausência de pecinhas, cartinhas e etc iria atrapalhar na diversão que o pessoal teria com o jogo. Barcos salva-vidas é um jogo de negociação na sua forma mais pura. Um navio afundou e agora temos a tripulação buscando chegar à segurança, representadas por algumas ilhas. 

O problema é que nesse jogo tudo é bem democrático. Todos os tripulantes estão misturados nos diversos botes e o grupo como um todo tem que votar em que bote vai ser movido esse turno. Então o movimento dos botes é bem lento. 

Isso não seria problema se os botes não estivessem num péssimo estado de deteriorização e, a cada turno, não enchessem de água. Novamente fazemos uma votação para determinar que bote terá um dos seus lugares ocupados por um pequeno token azul, representando um furo no bote. Caso haja espaço desocupado no barco, o furo é colocado nesse espaço, caso não haja....Bem, os tripulantes daquele bote votam entre eles em um para servir de comida para os peixes....

Logo, você se vê em uma corrida desesperada para estar nos botes com as pessoas certas, que possam te ajudar a mover ele para frente. Você pode todo turno tb mover um dos seus tripulantes de um bote para outro. Mas se ocuparem todos os espaços possíveis você não pode mais voltar para onde estava...E se afoga.
No estilo de I'm the Boss, Lifeboats pode se tornar meio chato se você tem alguém que se ofende fácil na mesa. Também fica meio chato se alguém esquece de raciocinar e decide votar de qualquer maneira, desequilibrando o jogo em favor de um jogador muito na frente em termos de pontuação.

Na foto ao lado você pode ver dois tripulantes meus(Branco) no barco verde.Eu comecei o jogo me gabando por ser o jogador inicial, logo eu que decidiria todos os empates durante o jogo. Algumas votações depois, eu havia afogado um marujo de cada jogador. Logo mais eu ia fazer a burrada de colocar mais um tripulante meu no navio verde, que foi prontamente abandonado pelos jogadores verde e amarelo. Resultado: Na hora de afundar um bote, adivinha como o resto do grupo se posicionou? 3 peças  minhas mortas de uma vez só. Depois que terminamos o jogo, minha namorada confidenciou que achou  muito bom quando meus marujos foram gritando para o submundo.....

Então a regra de ouro: Mantenha seus amigos perto, e os inimigos mais perto ainda.

Flwe.

Ps- Desculpem a demora para atualizar...Vou prometer ser mais ágil aqui na publicação.
Ps2- Críticas sugestões e elogios são bem vindos.
Ps3- Estou melhorando as qualidades e quantidades de fotos( Como visto claramente nesse último post) Pretendo dar cada vez mais atenção a esse fator para aumentar o entendimento do que estou explicando.
Ps4- Os meus pacotes chegaram. E outros se perderam. E outros foram achados depois....Ô servicinho vagabundo o dos Correios.
Ps5- Estou trabalhando no meu primeiro Review. Será Lord of the Rings-The Confrontation deluxe Edition. Stay tuned!